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Câmara realizou Audiência Pública – Comissão Permanente de Assistência Social com o tema: Plano Municipal pela Primeira Infância.

por Luzia Cristina Queiróz última modificação 18/03/2024 16h08

No dia 15 de março, a Câmara Municipal realizou Audiência Pública cujo tema foi Plano Municipal pela Primeira Infância.

Após a composição de mesa, o vereador Helinho do Sindicato, presidente da Comissão Permanente de Assistência Social, chamou para adentrar o Plenário o coral Tupã Mirim da aldeia Sapukai Bracuí, que realizou uma apresentação.

Dentre as autoridades que compuseram a mesa, esteve presente a Excelentíssima Senhora Deputada Estadual Célia Jordão, que falou na tribuna a respeito da nova versão do Plano Municipal pela Primeira Infância e explicou que a política da primeira infância é transversal se completando com a união das diversas políticas públicas. Afirmou, ainda, que a “primeira infância é a fase mais importante do desenvolvimento do ser humano, porque é ali que se dá a multiplicação de todas as suas conexões neuronais. Se houver alguma ferida, alguma marca que faça com que essas conexões não se deem com perfeição, isso gera uma cicatriz que a criança carrega para toda a sua vida [...] A educação é muito fundamental, nós vemos aqui na tela o Programa de Infância Cidadã – PIC, entendendo, de fato, que a criança tem de ser vista como cidadã e sujeita de direitos. Nós temos de seguir aquilo que Constituição diz e dar para ela a prioridade absoluta que só pode ser concretizada quando há um planejamento”, finalizou a deputada saudando a todos os presentes.

Representantes de vários grupos de trabalhos apresentaram planos, fizeram suas explanações e esclareceram as dúvidas apresentadas pelos munícipes presentes na Audiência Pública. 

Na oportunidade, o senhor Lucas, da aldeia indígena, expressou sua tristeza como líder e pai. Mencionou a Deputada Célia Jordão e acrescentou: “a gente está aqui porque a gente necessita estar aqui. Uma das falas eu aplaudi, outras não; porque eu tenho que olhar pelo meu povo; uma aldeia indígena que fica no Bracuí tem hoje mais de 500 pessoas, 172 famílias, crianças que estudam no colégio e eu quero falar para todos que estão aqui no Plenário que até hoje as nossas crianças estão sem aula [...] escutando a fala dentro da saúde e uma das propostas passou assim a violência contra a mulher indígena, que tem de ser discutida aqui também”, disse o indígena.

O indígena também falou a respeito da igualdade de tratamento que deve existir entre a criança da cidade e a criança indígena, citou que é hora de o município assumir a educação infantil e adolescente do povo indígena, fez referência ao suicídio de uma criança e pediu para pensarem na aldeia com mais carinho.

O vereador Helinho do Sindicato, ao encerrar a Audiência Pública, mencionou o Título de Utilidade Pública do Instituto Mãos no Arado – IMA e destacou: “ninguém chega a lugar nenhum sozinho, nós precisamos um do outro; nós somos eternamente dependentes de Deus, mas, aqui na Terra, um precisa do outro. É um ajudando o outro, nós temos de andar juntos para constituir uma política pública voltada para o cidadão; é para isso que eu fui eleito e é para isso que eu luto”, finalizou o vereador Helinho do Sindicato.

  

Confira, abaixo, a matéria em vídeo: