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Debate sobre privatização da água foi destaque na 23ª sessão

por Adriana Alves de Araujo última modificação 10/05/2023 10h07

No dia 9 de maio foi realizada a 23ª sessão ordinária do primeiro período legislativo, no Plenário Presidente Benedito Adelino. Na ocasião, o Coletivo Popular Contra a Privatização da Água teve fala aprovada na tribuna por votação dos parlamentares.  

A estudante e representante do movimento Mayara Riscado explicou a privatização: “Estamos aqui por conta da privatização do SAAE em Angra dos Reis, que se daria por meio de uma concessão por 35 anos para uma empresa privada. A gente entende que é muito ruim que o Estado esteja transferindo sua responsabilidade de prestação de serviço público para uma empresa privada. [...] A água é um bem comum que deve ser dada pelo Estado e garantida como direito. Os serviços municipais que hoje são isentos do pagamento do serviço de água vão passar a pagar água, como escolas e espaços e órgãos públicos, com reajuste da tarifa anual, podendo ser flexibilizado a anuidade, não há controle sobre o  aumento da tarifa. A gente vai pagar caro e quem vai pagar é o povo, então a gente está aqui pra dizer que a gente não quer a privatização da água”, disse.

O vereador Charles Neves ressaltou a importância de trazer a discussão para a Casa. “O debate é muito saudável. Quanto mais a gente debater uma ideia tão importante para a cidade, ganha todo mundo. Não é um jogo de perde e ganha, é ganha, ganha. Tenho acompanhado projetos de reestatização em vários lugares do mundo, também não é receita de bolo, a gente tem que ver porque reestatizou, porque não, isso tudo faz parte do debate. A agência reguladora tem que ter, sempre tem que ter, se possível com toda autonomia, para acompanhar e fiscalizar [...]”, disse o vereador.

Angra Rotativo

A vereadora Titi Brasil apresentou uma indicação de vistoria no sistema Angra Rotativo sobre o tempo pago que não é usado pelo serviço no município. “O que acontece hoje é que a gente prevê que vai usar duas horas, aí faz o depósito de duas horas, mas só usa 20 minutos, aquela uma hora e quarenta não fica de crédito. Tudo bem que não seja a hora quebrada, mas a uma hora [inteira] que sobrou que a gente consiga deixar de crédito para uma próxima vez”, disse a parlamentar.

Para ver o debate completo dos temas abordados, basta acessar: https://www.youtube.com/watch?v=bc74Z4ry5_E.